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Recife: Alcides Cardoso promove audiência pública para cobrar apresentação do projeto viário da Ponte Monteiro-Iputinga

Recife: Alcides Cardoso promove audiência pública para cobrar apresentação do projeto viário da Ponte Monteiro-Iputinga



A Câmara do Recife vai realizar nesta terça-feira (5), a partir das 15h, uma nova audiência pública sobre a obra da Ponte Monteiro-Iputinga. A discussão será promovida após a solicitação do vereador Alcides Cardoso (PSDB), que cobra a apresentação do projeto viário da ponte depois que a Prefeitura do Recife admitiu que retomou a obra, em setembro do ano passado, sem a sua conclusão.

“A prefeitura reconheceu na nossa última audiência pública que estava tocando a obra sem ter o projeto completo e que a nova licitação apenas contempla o arco da ponte, ficando de fora os locais por onde os veículos vão subir e descer. Também não foi incluída a ligação para acessar as Avenidas 17 de Agosto, de um lado, e Maurício de Nassau, do outro. Espero que seja apresentado agora o projeto concluído para sabermos os impactos na Comunidade Vila Esperança/Cabocó, que está aflita sem respostas, e no sistema viário de nossa cidade”, disse Alcides Cardoso.

A audiência pública, que será transmitida no canal da Casa de José Mariano no YouTube, é a terceira promovida pelo parlamentar sobre a obra da Ponte Monteiro-Iputinga, rebatizada de Ponte Jaime Gusmão. Orçada em R$ 43 milhões, a obra foi iniciada na gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), em 2012, e paralisada em 2014, já na gestão do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB), por supostas irregularidades como a questão do traçado.

Em 2016, o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) apontaram um descompasso entre o dinheiro gasto e as ações realizadas no canteiro quando a obra tinha somente 35,57% de execução.

Em 2020, a deputada estadual Priscila Krause (Cidadania) apresentou um pedido ao TCE para barrar uma licitação da obra no valor de R$ 27 milhões porque o termo de referência foi elaborado sem estudos de viabilidade e impacto. A mesma Corte cobrou a conclusão do projeto.