https://gravata.pe.gov.br/

Na Alepe, possibilidade de criação da CPI do Caso Beatriz repercute em Plenário

Na Alepe, possibilidade de criação da CPI do Caso Beatriz repercute em Plenário



A possibilidade da instauração de uma CPI para apurar o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, foi uma das principais discussões realizadas na Reunião Plenária da Assembleia Legislativa, nesta terça. A deputada Dulci Amorim, do PT, lamentou os ataques que sofreu por conta do número de assinaturas necessárias para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito. A petista afirmou ter sido pressionada a assinar um requerimento que não foi protocolado junto ao Poder Legislativo.

“Agora o que eu não entendi desse fato todo, dessa parafernália toda, desse teatro todo que foi criado dentro da Assembleia: como é que se diz que existe uma CPI se não existe nenhum requerimento dado entrada? Vocês sabem que para essa CPI existir, o primeiro trâmite dela é uma discussão entre colegas, a primeira coisa, quem foi convidado a discutir isso?”.

Dulci Amorim afirmou que acompanha o caso desde a ocorrência do assassinato em 2015, no município de Petrolina, no Sertão do São Francisco. Ela disse que se colocou à disposição para apoiar a abertura do colegiado, caso a lista dos demais apoiadores fosse disponibilizada. “E por que que eu coloquei que, se até ontem, essa CPI chegasse eu assinaria? Porque houve blefe o tempo todo, carnaval o tempo todo em cima dessa CPI.”

Já o deputado Romero Albuquerque, do PP, que defende a criação do colegiado, argumenta que ainda falta uma assinatura para que o requerimento seja apresentado. “Nós só podemos protocolar uma CPI quando nós temos as 17 assinaturas, que não é o caso, não tínhamos ainda as 17 assinaturas porque a deputada Dulcicleide fez um teatro, dizendo que iria assinar e até o momento não assinou.”

Até o fechamento desta edição, o requerimento para a abertura da CPI ainda não havia sido protocolado.