Ismael Alves
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O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) manteve, na tarde desta terça-feira, 19, a decisão exarada pela 2ª Vara Cível da Comarca de Gravatá, Agreste, na última sexta-feira, 15, que determinou a anulação do ato que suspendeu a posse do vereador Luis Prequé (PSD), além de ordenar a realização de nova eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal.
A manifestação do TJPE, emitida monocraticamente pelo Desembargador Silvio Neves Baptista Filho, da 1ª Câmara Regional - 2ª Turma, é fruto de julgamento de recurso interposto pelo vereador Luis Prequé (PSD) na última sexta-feira, 15. Por meio de Agravo de Instrumento, Prequé requereu a suspensão parcial da decisão que determina a realização de nova eleição interna, além de buscar a validação do seu voto na sessão realizada em 01 de Janeiro deste ano.
Caso tivesse o recurso deferido, passaria a ter validade o resultado de 7x7 alcançado entre ele - Prequé - e o vereador Léo do Ar (PSDB), na disputa pela presidência. O empate garantiria o cargo de presidente a Prequé, por ser mais velho. Léo do Ar, por sua vez, assegura que o voto do seu concorrente não teve validade devido a não entrega de documentos obrigatórios em tempo hábil.
Mudança de estratégia
Um dia após recorrer ao TJPE, Prequé recuou da briga pela presidência e declarou, no último sábado, 16, apoio ao vereador Léo Giestosa (PTB), juntamente com outros seis vereadores que compõem a base governista.
Giestosa, que fazia parte do grupo do ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB), aderiu ao governo com o compromisso de ser votado ao cargo de presidente da Câmara. Com sua chegada, a base de sustentação do prefeito Padre Joselito (PSB) passou a somar 8 votos, compondo maioria.
Nova eleição
Se não houver surpresas, o vereador Léo Giestosa, que já conta com 8 dos 15 votos, será eleito presidente para o biênio 2021-2022. A votação do parlamentar pode ser ampliada, caso o vereador Tonho da Rodoviária, do mesmo partido que Giestosa, seja formalmente orientado pela sigla a votar no petebista.