Ismael Alves
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Integrantes do Palácio do Planalto intensificaram, nos últimos dias, a ofensiva para atrair o apoio de deputados do MDB à candidatura do líder do Progressistas, Arthur Lira (AL), à presidência da Câmara e para firmar a legenda na base aliada do governo.
Hoje, os emedebistas compõem, em tese, o grupo do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adversário de Lira. O presidente nacional e líder do MDB na Casa, Baleia Rossi, é um dos que se articulam para ser o candidato de Maia na disputa.
Para tentar fisgar os emedebistas, integrantes do Planalto passaram a procurar deputados da sigla. Na negociação, oferecem liberação de emendas parlamentares do Orçamento e apadrinhamento de recursos e obras tocadas por ministérios.
Temer ministro
Em outra linha, militares do governo Bolsonaro acenam ao MDB com a possibilidade de o ex-presidente Michel Temer, uma das principais lideranças do partido, ser indicado ministro das Relações Exteriores no lugar de Ernesto Araújo.
A avaliação de generais é de que a nomeação de Temer ajudaria não só a amarrar o MDB na base aliada do governo, como a aproximar o Brasil do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem Temer teria uma boa relação.
Bolsonaro e Temer devem se encontrar nesta terça-feira (15) em São Paulo, em almoço com a comunidade libanesa. A convite de Bolsonaro, o emedebista liderou a missão que levou ajuda humanitária ao Líbano em agosto, após a explosão em Beirute.
Recentemente, ofensiva do Planalto conseguiu que o Republicanos abandonasse o grupo de Maia e lançasse candidatura independente de seu presidente nacional, deputado Marcos Pereira (SP), ao comando da Câmara na disputa de 1º de fevereiro. Com informações da CNN.
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