Recife: saques, vandalismo e abandono retratam o cotidiano do Parque das Esculturas




Ismael Alves
ismaelgravatafm@gmail.com
(81) 99139-7305


G1 - Inaugurado em 2000 em comemoração aos 500 anos do Brasil, o Parque das Esculturas idealizado por Francisco Brennand, artista que morreu em 2019, tornou-se um dos cartões-postais do Recife. 

Vinte anos depois, muitas das obras desapareceram e as autoridades não sabem dizer quem foi. Entre elas, uma serpente de 25 metros e mais de duas toneladas.


A serpente marinha citada foi criada por Francisco Brennand e esculpida em bronze pelo artista Jobson Figueiredo, com mais de 20 metros de comprimento. Ela foi saqueada neste mês de dezembro. 



Barqueiros contaram que, em uma das vezes que levaram alguma parte da serpente, os criminosos chegaram e saíram do local de barco. 


Entre as peças levadas do local estão também os portões de bronze da Torre de Cristal. 



Presente para o Recife


Em entrevista na inauguração do espaço, Brennand contou ter doado ao menos 51 das esculturas que fariam parte do parque.


Para fazer uma única tartaruga, na época, foram necessárias cerca de três semanas. O trabalho era todo acompanhado por Francisco Brennand. "


Problemas antigos


Os problemas de vandalismo começaram logo depois da inauguração do Parque das Esculturas. 


Respostas


A prefeitura do Recife, responsável pelo local, informou que a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (Seturel) fez o levantamento das obras que foram furtadas do Parque das Esculturas e acionou a Secretaria de Defesa Social para que o caso seja investigado e a segurança do Parque reforçada. Além disso, apontou, faz a vigilância do local a partir de uma câmera instalada no Marco Zero.


O estado, responsável pelo policiamento, garantiu que está investigando o caso e que apresentará o resultado do trabalho no momento oportuno. Com informações do G1.


Siga nossas redes sociais