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A seis meses das eleições 2024, Gravatá tem sete pré-candidatos declarados ao cargo de prefeito; nome de Waldemar também é lembrado

A seis meses das eleições 2024, Gravatá tem sete pré-candidatos declarados ao cargo de prefeito; nome de Waldemar também é lembrado


Ismael Alves - No dia 6 de outubro os eleitores aptos ao voto terão a oportunidade de eleger vereadores, prefeito e vice para um mandato que compreende o quadriênio 2025/2028. Em Gravatá, no Agreste central pernambucano, pelo menos seis pré-postulantes ao Executivo já tornaram público o desejo de concorrer ao cargo de prefeito.

A lista começa pelo atual gestor municipal Joselito Gomes, que recentemente anunciou sua saída do PSB e ingressou no Avante, sigla pela qual buscará um novo mandato. Embora  não conte com todos os mesmos  atores da coalizão que o levou à vitória nas eleições 2020, Joselito detém maior expressão e força política quando comparado com o último pleito. Ao decorrer do seu mandato ele conseguiu se firmar como uma liderança autêntica, caminhando politicamente com as próprias pernas e não exitando na tomada de decisões difíceis. Ele está confiante para as eleições deste ano e acredita em uma nova vitória embalada pelas ações do seu governo.

O ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) também já deixou claro que pretende concorrer mais uma vez ao Paço Municipal. Ele foi prefeito por três vezes, conseguiu eleger seu sucessor em 2008, disputou e perdeu as eleições em 2012, mas retomou o poder em 2016. Tentou reeleição em 2020, mas não logrou êxito e foi abatido nas urnas pelo padre Joselito, atual prefeito. 

O empresário Léo Giestosa também está com o nome à disposição para a disputa majoritária deste ano. Exercendo o terceiro mandato como vereador, o administrador de empresas está disposto a alçar vôos mais altos na política gravataense. Ele defende a unidade das frentes opositoras. Giestosa já foi candidato a deputado estadual, secretário de Governo de Gravatá e pela primeira vez disputará a prefeitura.

O também empresário e vereador Bruno Sales é mais um nome de olho na prefeitura. Ele conquistou uma vaga na câmara em 2020, mas decidiu que a próxima candidatura será ao cargo de prefeito pelo Republicanos. Bruno é aliado de Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula. Assim como Giestosa, ele foi eleito ao cargo atual no palanque de Joaquim Neto, mas desertou do grupo tucano para liderar um projeto próprio.

Outro dissidente do grupo de Joaquim Neto, que se lançou como pré-candidato a prefeito, é o empresário e engenheiro agrônomo Aarãozito. Embora tenha atuado nas gestões de Joaquim como secretário de Agricultura, sua relação com a política está em seu DNA. Ele é filho e neto de dois ex-prefeitos: Aarão Lins de Andrade Filho e Aarão Lins de Andrade, além de já ter sido vereador por Gravatá. 

O contador e ex-vice-prefeito de Gravatá, Rafael Prequé, está de volta ao cenário político e já lançou sua pré-candidatura à prefeitura pelo Solidariedade. Rafael foi eleito vice-prefeito na chapa encabeçada por Bruno Martiniano, em 2012, vindo a romper logo no início da gestão. Filho de Prequé, ex-prefeito, ele já chegou a concorrer ao cargo de deputado federal e hoje conta com o apoio de Marília Arraes.

O partido Novo também tem pré-candidatura majoritária em Gravatá. O  psicólogo e sargento da Polícia Militar, Rodolfo Silva, concorrerá pela segunda vez à prefeitura. Sua primeira disputa eleitoral foi em 2020. Ideologicamente posicionado à direita, Rodolfo é apoiador do ex-presidente Bolsonaro. 

Cogitação

Outro nome frequentemente lembrado nas conversas em torno das eleições deste ano é o do deputado estadual Waldemar Borges (PSB), que obteve mais de 14 mil votos em Gravatá, nas eleições 2022, apoiado pelo prefeito Joselito Gomes. No entanto, diferente dos demais nomes acima mencionados, o parlamentar não assume publicamente  uma pré-candidatura, embora, também não negue.