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Após rejeitar proposta imposta pelo TJPE, servidores do judiciário voltam a protestar no Recife nesta quinta-feira (25)

Após rejeitar proposta imposta pelo TJPE, servidores do judiciário voltam a protestar no Recife nesta quinta-feira (25)


Mobilização promovida pelo SINDJUD-PE reúne demais entidades representativas na busca por uma negociação salarial justa

Foto:Sindijud/PE

Nesta quinta-feira (25/05) acontece mais uma mobilização dos servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco em busca de valorização profissional. A Assembleia Geral e Ato Político promovidos pelo SINDJUD-PE (Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado de Pernambuco) terá a participação da ASPJ-PE e SINDOJUS-PE, entidades que também representam os servidores no estado, além de representantes locais e nacionais de outras categorias.

Com caravanas de todas as regiões de Pernambuco confirmadas e intervenções culturais com grupos de maracatu e teatro, os servidores se reúnem às 14:00 em frente ao edifício Paula Baptista, no Centro do Recife, nas proximidades do Palácio da Justiça, para protestar contra a proposta imposta pelo TJPE de reposição inflacionária com percentual diferenciado para a categoria. A proposta apresentada em reunião no dia 16 de maio, que não foi negociada com o SINDJUD-PE e as demais entidades representativas do judiciário pernambucano, sugere 4,65% de reajuste para uma parcela e 2% para os/as que estão no final da carreira, ferindo a isonomia e desvalorizando os mais antigos da instituição.

Uma outra imposição veio através da restrição nos cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), desconsiderando as motivações e interesses profissionais de servidores e servidoras que buscam formação complementar exigida pelo Tribunal para alcançar a progressão na carreira.

Ofício enviado ao TJPE

No dia 16 de maio, após Assembleia Geral e Ato Político que reuniu cerca de 400 servidores na escadaria externa do Fórum Rodolfo Aureliano, no bairro da Joana Bezerra, o SINDJUD-PE e a ASPJ-PE oficiaram conjuntamente o Tribunal de Justiça sinalizando compreender que não houve processo de negociação na proposta imposta durante a reunião realizada na mesma data. O ofício solicitava ainda uma nova reunião com as entidades representativas, para que juntas e em uma verdadeira mesa de negociação pudessem encontrar a resolução para este impasse.