VEJA - Se já era tensa, a relação de Arthur Lira com Lula e seu governo vai piorar bastante com essa operação da PF em Alagoas.
Na quinta, enquanto agentes reviravam endereços de aliados do chefe da Câmara, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi até Lira na residência oficial.
“Quero crer que essa operação, um dia após a votação na Câmara e logo depois da postagem de Renan, seja apenas uma coincidência. Se for perseguição, haverá reciprocidade”, disse Lira a Dino, segundo um de seus aliados mais próximos.
O chefe da Câmara considerou a ação da PF um ato de perseguição do governo, alimentado por Renan Calheiros e pelo interesse do Planalto de fragilizá-lo no comando da Câmara, no momento em que Lula se vê acuado e sem apoio parlamentar.
0 Comentários