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Não tem essa de "gratidão" na cartilha de Marília- Por Ismael Alves

Foto de Marília e Anderson em 2020

Ismael Alves - A deputada federal Marília Arraes (SD) é, sem dúvidas, um dos quadros políticos de maior expressão em Pernambuco. Eleita para a Câmara Federal com 193.108 votos nas eleições de 2018, sagrando-se a segunda mais votada daquele pleito no Estado, atrás apenas de João Campos, ela também é a única mulher representante do povo pernambucano na Câmara dos deputados.

Nas eleições 2020, ocasião na qual disputou a prefeitura do Recife e perdeu para João Campos (PSB), atual prefeito, Marília também emplacou votação robusta, conquistando 348.126 votos no segundo turno. Antes disso, foi eleita e reeleita vereadora do Recife em 2008, 2012 e 2016. Ela também atuou como Secretária de Juventude e Qualificação profissional do Recife na gestão do ex-prefeito Geraldo Júlio (PSB). 

Apesar do sucesso nas cinco eleições já disputadas, há um fator que é levado à tiracolo  por Marília: o histórico de rompimentos com aliados. Foi assim com o PSB e também com o PT, sigla deixada por Marília durante a janela partidária deste ano. E, sua saída da agremiação foi bastante conturbada, assim como ocorreu no PSB. 

O mais novo nome que passou a constar na lista da não reciprocidade de Marília é o de Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e pré-candidato ao Governo de Pernambuco. Em 2020, no segundo turno das eleições, em Recife, Anderson Ferreira deixou de lado a sua ideologia política e seu posicionamento pró-Bolsonaro, declarando apoio explícito à campanha de Marília.

E, oportunamente, a adesão foi bem aceita pela então petista,  que chegou a cumprir agenda de campanha ao lado do então prefeito bolsonarista, chegando a abrir, literalmente, as portas da sua casa para recebê-lo em um café da manhã, com direito a  posar para foto fazendo coraçãozinho com o então gestor de Jaboatão. 

De volta para 2022, agora como pré-candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade, questionada se apoiaria Anderson Ferreira em um eventual segundo turno, Marília Arraes negou a possibilidade. E, as razões apresentadas por ela, são as mesmas das quais Anderson abriu mão para lutar em prol do seu projeto na disputa contra João Campos, em 2020. 

Além de descartar conversas nesse sentido, Marília manifestou interesse em dialogar com outras frentes opositores a Anderson, justificando a luta contra o "bolsonarismo". Vale lembrar que quando ela recebeu o apoio de Anderson na briga pela prefeitura do Recife, ele já era aliado de Bolsonaro. As decorações de Marília foram dadas durante entrevista ao blogueiro Alberes Xavier, ficando claro que não tem essa de "gratidão" na cartinha de Marília Arraes. 



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