Agrestina: Sob pressão, prefeito aliado de Paulo Câmara desiste de criar 'taxa de limpeza pública'



Ismael Alves - Em meio à inflação de dois dígitos que tem acarretado na redução de comida no prato dos brasileiros, além da já conhecida e estúpida carga tributária do país, o prefeito Josué Mendes (PSB), de Agrestina, Agreste, enviou para votação na Câmara o Projeto de Lei Complementar n° 16/2021, com o objetivo de criar a 'taxa de coleta de lixo', serviço executado pela prefeitura e custeado com recursos públicos. 

Obviamente, a ideia nada brilhante do gestor despertou a repulsa do grupo da oposição, b como da própria base aliada e, principalmente, da população. Diante da pressão, o prefeito decidiu recuar do seu plano de ampliar a arrecadação tributária no município e solicitou a devolução do Projeto de Lei. 

Em conversa com o editor deste blog, o vereador opositor Caio Damasceno (União Brasil) explicou que, de acordo com o Projeto da prefeitura, a taxa de limpeza urbana iria incidir sobre casas e terrenos, variando de acordo com o tamanho de cada imóvel. 

Exemplificando no impacto financeiro que o projeto teria nas finanças das famílias de Agrestina, ele explicou: uma residência que tivesse que pagar o valor de R$ 14,00 ao mês, teria que desembolsar R$ 170,00 ao ano. 

Caio Damasceno que, juntamente com os vereadores João Leite (PP) e Aparecido (PP) se posicionaram terminantemente contra a criação da nova taxa, comemorou o recuo do prefeito. Ao blog, ele destacou que há uma pandemia em curso, o que tem respingado seriamente nas finanças das famílias. Além disso, municípios e o Estado estão sob Decreto de Calamidade Publica.

O prefeito Josué Mendes é aliado do governador Paulo Câmara.