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Manifestações contra o governo Bolsonaro têm baixa adesão em todo o país

Manifestações contra o governo Bolsonaro têm baixa adesão em todo o país



Ismael Alves
politicanoforno@gmail.com
(81) 99139-7305


As manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que ocorrem neste domingo (12) em várias capitais e cidades do país tiveram baixa adesão. As informações são da CNN.

Os atos, que começaram durante a manhã e se estenderam pela tarde, pedem o impeachment de Bolsonaro e cobram por mais vacinas contra a Covid-19.

Sob o mote “Fora Bolsonaro”, os protestos estavam previstos para 19 capitais. As articulações em torno das movimentações para os protestos deste domingo começaram em paralelo à organização das manifestações de 7 de Setembro, que foram a favor do presidente.

Os protestos são organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelos grupos Vem Pra Rua e Livres. A articulação atraiu o apoio de políticos de direita, de centro e de esquerda, mas ainda divide a oposição.

O Partido dos Trabalhadores (PT) e outras legendas de esquerda não aderiram aos protestos deste domingo e organizam outros atos contra o governo. A direção do PT já anunciou uma manifestação contra Bolsonaro para 2 de outubro.

Além de líderes do MBL, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), anunciaram participação nos atos o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Tabata Amaral (sem partido-SP), e João Amoedo, que foi candidato a presidente pelo Novo em 2018.

Na Avenida Paulista, em São Paulo, os manifestantes começaram a se concentrar nas imediações do Museu de Arte de São Paulo (Masp) às 11h. Por volta das 15h, o ato na Paulista se dividia em três grupos, que carregavam bandeiras e faixas contrárias ao governo.

O grupo principal está reunido no Masp e usa camisetas brancas. Outros dois grupos estão espalhados em outros pontos da avenida – a manifestação divide espaço com pedestres e turistas que caminham na Paulista fechada para carros.

A Polícia Militar (PM) destacou 2 mil policiais do efetivo para reforço no esquema de segurança na região. Políticos de diferentes espectros devem comparecer no ato da Paulista ainda nesta tarde, entre eles o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

O ex-ministro Ciro Gomes, candidato à presidência pelo PDT em 2018, compareceu ao evento paulistano e discursou brevemente aos presentes.

A presença do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que deixou o governo nos primeiros meses da pandemia do coronavírus, também está prevista.

Em Brasília, o ato tem a participação de aproximadamente 100 pessoas, que se concentraram próximas à Biblioteca Nacional. O grupo carregava faixas de apoio ao impeachment e cobrava o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de analisar um dos pedidos protocolados contra Bolsonaro.