Gravatá | TCE emite parecer de aprovação das contas de 2018 do ex-prefeito Joaquim Neto




Ismael Alves
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O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) analisou, na última terça-feira, 20, as contas de governo da prefeitura de Gravatá, Agreste, sobre o exercício financeiro de 2018, tendo como interessado o ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB). 

Com relatoria do Conselheiro  Valdecir Pascoal, as contas receberam parecer de aprovação, com ressalvas (n° 19100256-2). 

O relatório do TCE aponta que naquele ano a prefeitura cumpriu com os limites mínimos obrigatórios de investimentos da receita nas áreas de saúde e educação, além de alcançar nível de transparência "considerado desejado". O RGPS também foi devidamente recolhido.

O parecer de aprovação impulsiona Joaquim Neto, que cogita disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2022. O político foi prefeito de Gravatá por três vezes, tendo assumido o comando da cidade em 2002, com a morte do então prefeito Sebastião Martiniano, de quem era vice.

Em 2004, Joaquim concorreu à reeleiçao ao cargo que já ocupava e foi vencedor, tendo seu mandato renovado até 2008. Naquele mesmo ano, apresentou o então aliado Ozano Brito como sucessor. Ozano foi eleito, mas a aliança entre os dois foi rompida antes do término do mandato.  

No ano de 2012, Joaquim voltou a disputar a prefeitura, mas perdeu para Bruno Martiniano. Voltando a brigar pelo Poder Executivo em 2016, galgou êxito contra os principais oponentes daquele pleito, que tinha o ex-vereador João Paulo como candidato do PSB, e Darita como postulante pelo então PTN.  Joaquim governou a cidade entre 2017 a dezembro de 2020, ano do qual disputou reeleição mas não alcançou a recondução do mandato. Seu principal oponente foi o Padre Joselito Gomes (PSB), atual gestor. 

Político experiente, Joaquim segue como principal líder da oposição em Gravatá, protagonista da polarização com o PSB. 


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