Ismael Alves
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Nesta quarta-feira, 23, diversas publicações com teor de denúncia em desfavor de Marlos Sampaio Borba, de 45 anos, passaram a circular nas redes sociais. Ele, que é filho da prefeita Fátima Borba (Republicanos), de Cortês, Mata Sul, foi acusado de ter recebido, de forma supostamente indevida, a vacina contra a covid-19. Atualmente, a campanha de imunização no município contempla pessoas com idades a partir de 50 anos, ou, que possuem comorbidades previstas no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a covid-19 (PNO).
A notícia gerou polêmica nos grupos de conversas online, além de questionamentos e críticas.
Diante da repercussão do assunto, o Blog entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura, que confirmou a aplicação da vacina, mas negou haver irregularidades.
Conforme repassou a assessoria da prefeitura ao blog, a Secretária Municipal de Saúde, Flaviana Melo, que é casada com Marlos Sampaio Borba, assegurou que seu marido faz parte do grupo de comorbidades e mora no município. Ela ainda afirmou que Marlos sofre de hipertensão há mais de quatros anos, período do qual é acompanhado pelo médico Antônio Mesquita Júnior (CRM/PE 15.141). Com isso, de acordo com a Secretária, a vacinação ocorreu dentro dos parâmetros legais. A aplicação do imunizante foi atestada pela enfermeira Marta Marques Moreira (COREN-PE 571058 ENF) em 27 de maio, ocasião da qual Marlos tinha 44 anos.
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A assessoria também encaminhou ao blog um receituário em nome de Marlos Sampaio, assinado pelo médico citado, anteriormente. O documento é datado de 17 de outubro de 2019, e indica uso contínuo de medicamento utilizado no controle de pressão arterial.
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medicação de uso contínuo
Para a Secretária de Saúde, a denuncia partiu de "alguns profissionais que foram desligados da gestão por atitudes erradas, comprovadas, não sendo admitidas pela Secretaria".
A nota também afirma que a gestão municipal segue os critérios do PNO, cumprindo as etapas de vacinação de acordo com a chegada de imunizantes no Município.
PNO
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, prevê três situações de quadros de hipertensão que estão inclusos nos grupos prioritários por comorbidades. Confira quais são:
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Lei prevê aplicação de multa de até R$ 200 mil para quem furar fila de vacina em Pernambuco
Desde o mês de março deste ano, quem furar fila de vacinação pode ser penalizado com multa que varia de R$ 10 a 100 mil. O valor pode ainda chegar a R$ 200 mil, caso a prática seja cometida em período de calamidade, assim como o que estamos vivendo. A Lei vale para qualquer campanha de vacinação e foi publicada em 26 de março deste ano no Diário Oficial. A penalidade também é aplicada para quem facilitar outra pessoa a furar fila.
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