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Recife | PF apreende R$ 250 mil em bens de ex-servidores da Secretaria de Patrimônio da União acusados de corrupção

Recife | PF apreende R$ 250 mil em bens de ex-servidores da Secretaria de Patrimônio da União acusados de corrupção





Ismael Alves
politicanoforno@gmail.com
(81) 99139-7305


G1 - A Polícia Federal em Pernambuco realizou, nesta terça (27), uma operação para apreender bens de ex-servidores da Secretaria de Patrimônio da União no estado acusados de corrupção. Segundo a PF, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão no Recife, com sequestro de veículos, totalizando R$ 250 mil.


Segundo o delegado Daniel Silvestre, os investigados pela Operação Recovery foram indiciados pela PF e denunciados pelo Ministério Público federal (MPF) à Justiça federal (JFPE).


Os três ex-servidores, segundo o policial, receberam propina para “promover a rápida tramitação de um processo de remembramento de terrenos no interesse de uma empresa estrangeira que tem filial em Pernambuco”.


Por meio de nota, a PF informou que representantes dessa empresa "pagaram vantagens em dinheiro a esses ex-servidores, por meio de transferências bancárias realizadas, por intermédio de conta aberta em nome de uma empresa fantasma".


Enquadrados nos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, eles podem ser condenados a penas que podem chegar a 22 anos de reclusão.


Os mandados judiciais determinaram a apreensão de três veículos. Dois deles foram recolhidos na operação desta terça, segundo a PF.


“Consta no relatório do inquérito policial o indicativo de prática de corrupção ativa por parte de representante de uma empresa, que teria pago propina para esses servidores”, afirmou o delegado.


Ainda de acordo com Silvestre, os bens foram levados para o depósito da Polícia Federal e podem ser objeto de leilão ou “encaminhamento para alguma outra finalidade pública. A corporação informou, ainda, que a “ação tem respaldo legal no pacote anticrime.


Além de autorizar o "sequestro de bens para reparação de prejuízos causados por práticas criminosas", ele prevê que esses bens podem, mediante autorização da justiça, ser utilizados por órgãos públicos da área de segurança ou leiloados, sendo o produto da venda destinado à União.

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