Gravatá | Léo do Ar pode ser o nome da oposição em 2024 - Por Ismael Alves



Ismael Alves
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O ano de 2024 ainda está longe, mas não é de hoje que o vereador Leonardo José da Silva (PSDB), ou simplesmente, Léo do Ar, é visto como alguém que detém de  disposição suficiente para buscar alçar vôos mais altos na política da Suíça brasileira, como é carinhosamente apelidada a cidade de Gravatá, Agreste. 

Sua fidelidade ao grupo político do qual sempre fez parte, em especial, ao ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB), com quem tem grande aproximação e gozo de confiança, são fatores naturais que viabilizam seu nome para uma eventual candidatura majoritária.  Além disso, há outras características que podem sacramentá-lo como 'a bola da vez' da oposição: resistência, coragem e firmeza. A disputa judicializada da Câmara de Gravatá é prova disso.

Léo tem travado um embate histórico para garantir a sustentação da atual formação da Mesa Diretora, incluindo, sua permanência na presidência. De acordo com o parlamentar, seu então concorrente ao cargo, o também vereador Luis Prequé (PSD), não estava apto  para votar ou ser votado na sessão especial do dia 01 de Janeiro deste ano, devido não ter apresentado documentos obrigatórios em tempo hábil, o que teria o impedido de tomar posse e, consequentemente, ser candidato. 

Discordando, Prequé recorreu à Justiça no intuito de ter o resultado de 7x7 reconhecido, o que o tornaria presidente, por ser o candidato mais velho. Nesse meio tempo, a bancada governista tentou finalizar a jogada com um xeque mate, tirando um voto de Léo do Ar. É aí  que entra a figura do vereador Léo Giestosa (PTB), que deixou a  oposição e aderiu  ao grupo do prefeito Joselito Gomes (PSB) na condição de candidato à presidência, inclusive com o apoio do próprio Prequé. Contando com o próprio voto somado aos demais vereadores da base governista, Giestosa teria 8 votos na disputa, o que seria suficiente para se eleger presidente do Legislativo.

A nova eleição da Mesa Diretora, que estava marcada para a última sexta-feira, 22, conforme determinação da 2ª Vara Cível da Comarca de Gravatá, foi suspensa por força de liminar concedida pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em  consequência de ação impetrada por Léo do Ar, que segue no cargo de presidente. Mudanças ainda podem ocorrer até a sentença final com o julgamento do Mérito. 

Enquanto isso, Léo do Ar se mostra resistente e permanece no comando da Câmara,  enfrentar a estrutura do grupo apoiado pela prefeitura que, por sinal, tem o deputado estadual Waldemar Borges (PSB) como sustentáculo. Atualmente, a bancada opositora conta com 7 dos 15 votos do Legislativo. O acirramento na disputa pela presidência já deixou claro qual será o clima pelos próximos quatro anos. 



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